O Governo do Amapá levou mais mobilidade e acessibilidade a pessoas com deficiência física em Laranjal do Jari nesta sexta-feira, 23, por meio da entrega de 70 equipamentos, como cadeiras de rodas e de banho. A ação é coordenada pelo Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), que leva atendimento especializado como diagnóstico de deficiências e reabilitação para todos os municípios através de ações de saúde.
Foram entregues cadeiras específicas para pacientes tetraplégicos e coletes utilizados para estabilizar a coluna. O governador Waldez Góes ressaltou que a assistência a população não parou mesmo durante a pandemia.
“Estamos realizando ações nos municípios para que toda a população seja assistida e beneficiada. As nossas equipes trabalham junto com as prefeituras e essa união tem feito a diferença na vida das pessoas”, enfatizou.
Um dos pacientes beneficiados foi Emanoel, de 11 anos. Nascido com má formação nos pés, depende de cadeira de rodas para se locomover, a que ele usava estava desgastada. A mãe do garoto afirma que a partir de agora o filho ficará mais independente.
“Agora ele vai poder se locomover sozinho, e pode brincar e estudar, como toda criança”, comemorou a mãe dele, a auxiliar de serviços gerais Benedita Ferreira.
O Programa de Concessão de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (Opmal) e de Conservação Auditiva é executado em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
O governador Waldez reconheceu os esforços dos senadores Lucas Barreto, Davi Alcolumbre e a bancada federal, para garantir essa parceria com o estado.
Somente em 2021, mais de 1.100 equipamentos como órteses, próteses, cadeiras de rodas padrão e motorizadas foram entregues em todo o estado.
Novos exames
Também foram realizados exames como Teste da Orelhinha e BERA em pacientes atendidos pelo Centro Especializado no Transtorno do Espectro Autista (Cetea), unidade ligada ao Hospital Estadual de Laranjal do Jari (Helaja).
Os exames são essenciais para pacientes que possuem problemas ou atraso na fala que podem estar ligados a problemas de audição e também em casos em que há suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Kelly Bonfim, mãe da Emily Gabrieli, de 5 anos, procurou o Cetea após perceber atrasos no desenvolvimento da fala na filha.
“Com a idade que ela tem, a fala dela já deveria ser bem mais desenvolvida. Esse exame vai nos ajudar a saber se ela tem algum problema para que possamos procurar a ajuda necessária”, ressaltou.
Cetea
Inaugurado em 2019, o Cetea foi criado através de uma parceria entre o Governo do Amapá e o Ministério Público do Estado.
O centro oferta atendimentos ambulatoriais com psicólogo, fonoaudiólogo e de terapia ocupacional.
