O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) deflagrou na noite de sábado, 14, a operação “Hermes”, que flagrou quatro detentos monitorados por tornozeleiras eletrônicas em descumprimento domiciliar.

A ação ostensiva que contou com apoio das policias Militar (PM) e Civil encerrou na madrugada deste domingo, 15. Os detentos foram surpreendidos pelas equipes ao serem flagrados nas ruas e até em festas.

A operação “Hermes” envolveu mais 30 profissionais ligados a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), entre agentes do Grupo Tático Prisional (Iapen/GTP) e Polícia Civil, equipes da Força Tática/PM e policiais penais voluntários.

Durante o trabalho, a Vara de Execuções Penais (VEP) deu suporte mantendo o plantão exclusivo para os detentos apreendidos, que passaram por análise e decisão da Justiça sobre o retorno imediato ao Iapen ou notificação de infração.

Central de Monitoramento Eletrônico

O Iapen coordenou a ação através da Central de Monitoramento Eletrônico (CME). Esta foi a operação neste sentindo com objetivo de coibir o abuso do benefício da tornozeleira eletrônica.

De acordo com o coordenador do CME, Arleson Moraes, a unidade quem está em atividade há mais de um ano inicia os preparativos para uma nova etapa de trabalho de monitoramento.

“Esse tipo de operação demanda um grande planejamento de segurança e o envolvimento de outras forças policiais, para efetuar a captura de quem estiver descumprindo a medida judicial”, afirmou.

Detalhes da operação

Foram flagrados descumprimento domiciliar três homens e uma mulher. Segundo a Justiça, o detento monitorado pode ficar em casa e tem o compromisso de obedecer as determinações, caso contrário pode até voltar para o presídio.

Em um dos casos, as equipes de abordagem enfrentaram resistência. O detento que foi visto na rua tentou fugir entrando em uma festa na tentativa de fugir. Ele foi preso e a VEP determinou o retorno dele para o Iapen.

A única mulher apreendida na madrugada foi encontrada em uma festa. Ela recebeu uma notificação de infração, assim mantendo a pena em cumprimento domiciliar. Em caso de reincidência, ela poderá retornar ao presídio.