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sexta, 07 de maio de 2021 - 16:11h
Com o Novo Ensino Médio do Amapá, estudante será o protagonista da própria formação
Aluno passará mais tempo na escola para aprender por meio de projetos, oficinas e atividades práticas e escolher as áreas nas quais quer se aprofundar.
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Foto: Vandy Ribeiro/Arquivo Seed
Haverá menos aulas expositivas, e mais projetos, oficinas, cursos e atividades práticas significativas desenvolvidas na escola.

Até 2022, o Governo do Amapá deve implementar o Novo Ensino Médio em 124 escolas estaduais. O formato inovador permite que o aluno seja protagonista da própria formação, e que  passe mais tempo na escola, para aprender por meio de projetos, oficinas e atividades práticas, além das aulas expositivas.

LEIA MAIS: Conheça o processo de implementação do Novo Ensino Médio no Amapá

Atualmente, as unidades escolares estão trabalhando, por meio de encontros online, todos os principais pontos do processo de implementação do projeto. De acordo com o Núcleo de Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), o novo formato amplia da carga-horária de 2.400 horas para 3.000 horas. Com esse quantitativo, haverá menos aulas expositivas, e mais projetos, oficinas, cursos e atividades práticas significativas desenvolvidas na escola.

Parte desse tempo poderá ser definido pelo aluno, para que ele possa aprofundar seus estudos nas áreas do conhecimento de seu interesse ou na sua própria formação técnica e profissional. As escolas auxiliarão os estudantes a desenvolver o Projeto de Vida, onde eles irão avaliar como acontecerá seu aprendizado.

Escolhas do aluno

As áreas de conhecimento - Linguagens, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas – serão aprimoradas nas competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com aprofundamento nos itinerários formativos, os quais serão ofertados junto ao projeto de vida dos estudantes, em trilhas de aprendizagem com carga- horária a ser executada durante todo o ensino médio e que serão escolhidas pelos próprios estudantes.

Mais possibilidades para educadores

Aos professores, o novo formato abre mais oportunidades para que possam desenvolver com os estudantes as competências e habilidades definidas no currículo. Além disso, o educador poderá trabalhar o que é essencial com todos os estudantes e aprofundar com aqueles que demonstrarem mais interesse em saber mais.

“O Novo Ensino Médio contribuirá na formação dos estudantes, a partir de uma formação geral desenvolvida durante essa etapa de ensino. Todo esse processo terá o estudante como protagonista e possibilitará que ele chegue, mais à frente, decidido a seguir a carreira que escolheu durante a sua formação”, explicou a gerente do Núcleo de Ensino Médio da Seed, Sara Ribeiro.

Tempo Integral

Atualmente, o Amapá conta com 23 Escolas de Ensino Médio de Tempo Integral, que fazem parte do programa “Escolas do Novo Saber”. Nelas, são proporcionados aos estudantes, além da formação geral na BNCC, práticas experimentais, estudos orientados, clubes de protagonismo e projeto de vida para socializar com outras pessoas talentos e habilidades pessoais, aprofundar conhecimentos e trabalhar valores.

As escolas do Novo Saber possuem organização semelhante à prevista pelo Novo Ensino Médio, há a ampliação da carga horária diária na escola e oferta de outras atividades para o estudante, que permanece na escola das 8h às 17h, com três refeições diárias: dois lanches (manhã e tarde) e um almoço.

Reforma da rede física

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) está organizando as informações sobre as necessidades que o Novo Ensino Médio irá requerer da estrutura física das escolas. Todo esse estudo será encaminhado à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).

Paralelo a isso, a Seed possui, internamente, uma equipe de trabalho que realiza a programação de manutenção predial das escolas da rede.

Alem disso, a secretaria aguarda uma nova licitação para atender, principalmente, as escolas dos interiores do estado.

Os ambientes que mais receberão manutenções nas unidades serão: cozinha, banheiros e salas de aulas, além de instalação de laboratórios.

“Já monitoramos as necessidades das escolas que receberão o processo de implantação. Vamos fazer as manutenções a partir das contratações previstas para acontecerem em agosto e de acordo com o planejamento”, finalizou Ana Kellen, gerente da Coref.

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