Alunos da rede pública de Macapá e Santana estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira, 14, no Teatro das Bacabeiras, para conhecerem mais sobre o "Jovem Senador 2017". A iniciativa de detalhar o projeto aos estudantes é do Governo do Amapá, por meio das Secretarias de Estado da Educação (Seed) e Extraordinária de Políticas para Juventude (Sejuv), e da União dos Estudantes Secundários do Amapá (Uecsa). O encontro serviu para informar e esclarecer aos jovens as dúvidas de como participar da iniciativa desenvolvida pelo Senado Federal.

As inscrições do concurso encerram na próxima sexta-feira, 18. As escolas devem enviar à Seed as melhores redações dos alunos com o tema “Brasil plural: para falar de intolerância”. A secretaria selecionará três redações para representar o Estado na etapa nacional, de onde saíra apenas um selecionado de cada unidade da Federação.

Os autores das redações selecionadas vivenciarão por uma semana o trabalho dos senadores em Brasília, participando de reuniões de comissão e de sessões no plenário e apresentando sugestões que podem ser transformadas em projetos de lei. O professor orientador da redação também acompanha o seu aluno até o Senado Federal.

A experiência de estar no Senado Federal já foi vivida por Ingrid Gabrielle Pereira, 18 anos, agora estudante universitária, que ano passado foi escolhida como Jovem Senadora, quando estudava o terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual Professora Maria Carmelita do Carmo. “A experiência foi maravilhosa, conhecer pessoas, conhecer o trabalho do Senado em uma semana, saber quem são as pessoas que fazem as leis, nos deixa mais consciente sobre o nosso país, nosso futuro”, relatou Ingrid.

E este ano a expectativa de também poder viver a mesma experiência de Ingrid é do João Lucas Almeida, 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, que irá se inscrever para poder dar voz aos alunos da sua escola. “Eu resolvi me inscrever porque quero poder levar as nossas angústias de estudantes, as dificuldades e problemas que passamos aos nossos senadores”, destaca o jovem.

Em 2016, estudantes de 1.654 escolas de todo o país participaram do concurso, mobilizando mais de 280 mil alunos e mais de 6 mil professores. No Amapá, 28 escolas se inscreveram, este ano a expectativa é que os números sejam ainda maiores;

Para a orientadora educacional, Berenice Palmeirim, da Escola Alexandre Vaz Tavares, o momento é importante na formação política dos jovens, por trazer sempre à tona temas que são de relevância social. “Só o fato de participar já faz despertar nos jovens alguma coisa, porque a cada ano a redação traz temas sociais e que instigam o senso crítico dos alunos”, ressalta a orientadora.